sábado, 30 de junho de 2012

Batalha do Jenipapo

BATALHA DO JENIPAPO


Monumento Heróis do Jenipapo.foto: Francisca Maria
      A Batalha do Jenipapo ocorreu às margens do riacho de mesmo nome no dia 13 de março de 1823, a qual foi decisiva para a Independência do Brasil e consolidação do território nacional. Consistiu na luta de piauienses,maranhenses e cearenses contra as tropas do Major João José da Cunha Fidié, que era o comandante das tropas portuguesas, encarregadas de manter o norte da ex-colônia fiel à Coroa Portuguesa.           Ressalta-se que os brasileiros lutaram com instrumentos simples, não com armas de guerra, não tinham experiência; ou seja, mesmo sabendo da condição de luta, eles partiram para o combate. Perderam a batalha, mas fizeram com que a tropa desviasse seu destino. Caso o Major continuasse a marchar para Oeiras, então capital, talvez não encontrasse resistência e cumpriria com seu objetivo. Foi uma das mais marcantes e sangrentas Batalhas travadas na guerra da independência do Brasil.
      Infelizmente a data é esquecida, não consta nos livros de História e poucos sabem do ocorrido, mesmo no Piauí, onde ocorreu a batalha. Mas, após alguns movimentos por parte de políticos, historiadores e da população, a data foi acrescida à bandeira do Piauí e está em curso a implantação do estudo da Batalha do Jenipapo na disciplina de História. Durante as comemorações e reflexões do dia 13 de março o município de Campo Maior faz a entrega da Medalha do Mérito Heróis do Jenipapo e o(a) Governador(a) do Piauí, a Ordem do Mérito Renascença do Piauí, oportunidade em que o mesmo usa a faixa governamental.

Política

POLÍTICA




Prefeitos

O município já foi administrado pelos seguintes políticos:
§                    Francisco Alves Cavalcante
§                    Aldemar Mendes de Melo (interino)
§                    Vicencia Alves de Menezes Cavalcanti
§                    Antonio da Costa Leitão (interino)
§                    José Martins Lustosa (interino)
§                    Sigefredo Pacheco
§                    José Paulino de Miranda
§                    Francisco Alves Cavalcanti
§                    Luis Capucho do Vale (interino)
§                    Nilo de Santana Oliveira (interino)
§                    Raimundo Ney Bauman
§                    Ascendino Pinto de Aragão
§                    Edgar Miranda (duas interinidades)
§                    Manoel Felício Pinto (interino)
§                    Joaquim Oleveira (interino)
§                    Valdeck Bona (3 vezes)
§                    Ovídio Bona (interino)
§                    Arão Santana (interino)
§                    Humberto Bona (interino)
§                    Aloísio Portela (interino)
§                    Ivon Pacheco (interino)
§                    R. N. Monteiro de Santana
§                    Oscar Castelo Branco Filho
§                    José Olímpio da Paz
§                    Alípio Ibiapina (interino)
§                    João de Deus Torres
§                    Agenor Leite Melo (interino)
§                    Benício Melo (interino por 2 dias)
§                    Prof. Raimundo Nonato Andrade
§                    Jaime da Paz
§                    Dácio Bona
§                    José Olimpio da Paz
§                    Joaquim Mamede Lima
§                    Cezar Ribeiro Melo
§                    Raimundo Nonato Bona (Carbureto)
§                    Manco Aurélio Bona
§                    Antonio Lustosa Machado
§                    Raimundo Nonato Bona (Carbureto)
§                    Maria Deusuíte Correa Bona (interina, 3 meses)
§                    Raimundo Nonato Bona (Carbureto)
§                    João Félix de Andrade Filho
§                    Edvaldo da Silva Lima 17 a 31 de dezembro de 2010
§                    Luís Rodrigues Lima 01/01 a 12 de fevereiro de 2011
§                    Paulo Martins 13/02/2011 (atual).

Gastronomia

GASTRONOMIA

carne de sol.fonte: Google imagens
      Sua culinária também é bastante apreciável. A "carne de sol" é prato obrigatório e marca registrada do município. Outras comidas típicas são as Paçocas e Maria Isabel, sendo que essas apresentam o uso da Carne de Sol na preparação da comida. A cidade também conta com um grande festival de gastronomia o tão apreciado SABOR MAIOR.







sabor maior. Fonte: Maria Luselene.

Esporte

ESPORTE

      
      Com relação ao futebol, a cidade de Campo Maior conta com dois clubes de futebol que disputam o campeonato piauiense. São o Comercial e o Caiçara. Os dois clubes realizam o derby de Campo Maior.


foto:   Wikipédia
      O Comercial Atlético Clube é um clube brasileiro de futebol, da cidade de Campo Maior, no estado do Piauí. Manda suas partidas no Estádio Deusdeth Melo. O clube foi fundado em 21 de abril de 1945, tem como símbolo um bode. Passou a profissional no ano de 1950. Foram seus fundadores, dentre outros: Antônio Rufino de Sousa, José Neiva e Pedro Mesquita, que foram, respectivamente, os três primeiros presidentes da agremiação. É o atual vice-campeão do Campeonato Piauiense de Futebol.
      Em 2011, estreou em competições nacionais (Copa do Brasil e Série D de 2011). Apesar de ter sido eliminado na 1ª fase da Copa do Brasil de 2011, conseguiu o jogo de volta em São Paulo contra o Palmeiras e com isso garantiu a renda do time para o resto do ano.
      Em 2012 joga a Taça Reinaldo Ferreira e Série D.

      O Caiçara Esporte Clube é um clube brasileiro de futebol, da cidade de Campo Maior, no Estado do Piauí. Foi fundado em 20 de janeiro de 1954. Porém, a Federação de Futebol do Piauí (FFP) reconhece o dia 27 de fevereiro de 1954 como o dia da fundação do "Leão do Piauí"Alguns fatos curiosos marcam a sua fundação, como a saída espontânea de muitos jogadores do Comercial para jogar no Caiçara. Entre os nomes, estão os de Zé Costa, Pires, Murilo, Perciliano, Mucura e Pé-de-pato.





sexta-feira, 29 de junho de 2012

Economia

ECONOMIA


Extração da palha de carnaúba.
  Sua economia está baseada principalmente na atividade comercial, agricultura, pecuária e extrativismo. Concentra também um dos maiores pólos religiosos do Nordeste, contando com a Catedral de Santo Antônio, que atrai turistas para os maiores festejos Católicos do estado, além disso, a cidade dispõe de um grande potencial caprino-ovinocultor notadamente advindo da adaptabilidade das raças às condições edafoclimáticas da região. Também podemos citar a extração do pó da carnaúba que é oriundo de sua palha.  

Turismo

TURISMO

Principais Pontos Turísticos

  • Açude Grande
Açude Grande. Foto: Gisele Maria
    Fonte de inspiração para os poetas, músicos, artistas e turistas que passam pelo local. Lá os passeios prosaicos são os mais procurados por pessoas que fazem caminhadas nas passarelas que, ornamentadas de carnaúbas, enfeitam a cidade.






  • Barragem Corredores
Barragem Corredores. Foto: Pedro Filho
         Com uma extensão de 22 km de espelho d’água, localizado na PI-115 Campo Maior/Castelo do Piauí. A aproximadamente 50 Km do centro da cidade. Possui vários quiosques, localizados em suas margens, que atendem a um grande contingente, principalmente nos feriados e finais de semana. Sua grande extensão é propícia para a prática de jetski.










  • Serra de Santo Antônio
Serra de Santo Antônio. Fonte: Wikipédia.
        Outro ponto de visita obrigatória, atração pelos arredores da cidade que surpreende também com banhos de água cristalina e gelada em suas piscinas naturais. Aos que praticam esportes radicais como rapel e trilhas, a área é bastante propícia para essas e outras modalidades esportivas.









  • Monumento Heróis do Jenipapo
Monumento Heróis do Jenipapo. Foto: Francisquinha.
      Erguido em 1975, inaugurado pelo governador Alberto Silva, situado à margem esquerda da BR-343 próximo ao rio Jenipapo, patrimônio histórico mais antigo da cidade, testemunha a bravura dos que, com seu sangue, preservaram a unidade nacional e deram eloqüente exemplo de brasilidade às futuras gerações.








  • Museu do Zé Didor
Museu do Zé Didor. Fonte: Maria Luselene.
           Apreciador de relíquias, considerado um dos maiores museus particulares do mundo, com acervo de mais de 10.000 peças. Criado em 1993, localizado na antiga estação ferroviária de Campo Maior. A Prefeitura Municipal de Campo Maior dará início à construção da Praça de Eventos onde, além de um centro de comercialização artesanal e palco para grandes shows funcionará o museu, tendo o acervo que traz expressões materiais que são tão vivas quanto a memória do povo.





  • Memorial  Monsenhor Mateus
Memorial Monsenhor Mateus. Fonte: Maria Luselene.
      Erguido na Praça Bona Primo, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao município e ao povo de Campo Maior. Construído com recursos da comunidade, sob o comando importante de uma comissão. Inaugurado no dia 23 de maio de 1992. Mateus Cortez Rufino, chegou em Campo Maior, no ano de 1941.

História da Cidade

Bandeira de Campo Maior


HISTÓRIA DA CIDADE




      Gostaria de introduzir sobre a história de Campo Maior me utilizando de um texto de João Alves Filho, presidente da ACALE de Campo Maior:


João Alves Filho, Presidente
da ACALE de Campo Maior.
      "No ano de 1761 Dom. José I, Rei de Portugal, atendendo pedido de portugueses residentes na Freguesia de Santo Antônio do Surubim, assinou Carta Régia, elevando a Freguesia à condição de VILA DE CAMPO MAIOR, cujo nome homenageia Campo Maior em Portugal. Em poder Carta Régia, o Governador da Província João Pereira Caldas, mandou reunir os moradores da Freguesia no dia 08 de agosto de 1762, na Igreja de Santo Antônio e, em Assembléia Geral instalou a Vila de Campo Maior. Representando o Poder Judiciário, fazia-se presente o Desembargador Francisco Delmiro Golveia.
      Concretizada a decisão da Assembléia da Comunidade, o Governador Pereira Caldas autorizou a construção do 'Pelourinho', símbolo da autoridade portuguesa, decisão que agradou ricos e brancos, por ser instrumento de castigo aos escravos e servidores que não cumprissem corretamente com os seus deveres. Foi a primeira obra pública construída no Regime Imperial. O local escolhido, o Pátio da Igreja de Santo Antônio."

Vista para a Serra de Santo Antônio. Foto: Gisele Maria.
      Lugar pitoresco, paisagem rara e natureza pouco explorada fazem de Campo Maior um ponto turístico do Piauí. Ao entrar na cidade você irá encontrar a Serra de Campo Maior, um prolongamento da Serra da Ibiapaba.






Pôr do Sol as margens do Açude Grande. Foto: Jerson Passos
        Campo Maior tem um lindo pôr-do-sol, que não pode deixar de ser fotografado e garças selvagens que vagueiam por toda área verde em volta da cidade.










Mural do Vaqueiro. Foto: Gisele Maria.
           Sendo um dos maiores produtores de gado de corte, são abatidos, diariamente, mais de 200 animais para o abastecimento de mercados como Teresina e cidades vizinhas. Por toda cidade encontra-se mantos de carnes secando ao sol, estendidas nas calçadas.









Museu do Couro. Foto: Francisquinha.
         O Museu do Couro, inaugurado em 13 de março de 1984 e instalado em um dos mais antigos prédios da cidade, guarda grande parte dos armamentos usados na Batalha do Jenipapo, ocorrida em 13 de março de 1823, além de roupas e artefatos de couro, usados pelos vaqueiros da região.






Catedral de Santo Antônio. Foto: Gisele Maria.
           Campo Maior é um município que oferece o turismo rural, religioso, cultural, eco-turismo e de lazer. Isso ocorre porque a natureza, bondosa, deu todas as condições a essa terra e aos seus filhos. É uma cidade de fundamental importância histórica para o Piauí, porque foi aqui onde aconteceu a batalha pela independência do Brasil, a Batalha do Jenipapo. Uma batalha que objetivava expulsar as tropas comandadas por João José da Cunha Fidié.











Monumento Heróis do Jenipapo. Foto: Francisquinha.
        No local da sangrenta batalha, foi erguido um monumento em homenagem aos heróis que lutaram na Batalha do Jenipapo, que ganhou este nome por ter acontecido nas margens do rio Jenipapo, numa justa homenagem aos bravos combatentes.








Museu do Couro. Foto: Francisquinha.
         Maior foi elevada à categoria de cidade através do Decreto Estadual n.º 01 de dezembro de 1889. Nos 300 anos de história conhecida, a terra campo-maiorense tem mudado muito. Os cursos d’água, tão ligada à sua evolução histórica (Rio Jenipapo, Rio Surubim, Rio Longá, Rio Moratoã, Rio Corrente, Rio Tombor) estão morrendo ou quase mortos. Foi às margens do Rio Jenipapo que se deu uma sangrenta batalha, no dia 13 de março de 1823, entre as forças do governador das áreas do Piauí, Major João José da Cunha Fidié, e os independentes de Campo Maior, por ocasião do movimento separatista do Piauí. Esse foi, sem dúvida, um fato extremamente importante para nossa história. Hoje em dia no local onde se deu a batalha, foi erguido um monumento em memória daqueles que lutaram pela independência do Brasil.