Bandeira de Campo Maior |
HISTÓRIA DA CIDADE
Gostaria de introduzir sobre a história de Campo Maior me utilizando de um texto de João Alves Filho, presidente da ACALE de Campo Maior:
João Alves Filho, Presidente da ACALE de Campo Maior. |
"No ano de 1761 Dom. José
I, Rei de Portugal, atendendo pedido de portugueses residentes na Freguesia de
Santo Antônio do Surubim, assinou Carta Régia, elevando a Freguesia à condição
de VILA DE CAMPO MAIOR, cujo nome homenageia Campo Maior em Portugal. Em poder
Carta Régia, o Governador da Província João Pereira Caldas, mandou reunir os
moradores da Freguesia no dia 08 de agosto de 1762, na Igreja de Santo Antônio
e, em Assembléia Geral instalou a Vila de Campo Maior. Representando o Poder
Judiciário, fazia-se presente o Desembargador Francisco Delmiro Golveia.
Concretizada
a decisão da Assembléia da Comunidade, o Governador Pereira Caldas autorizou a
construção do 'Pelourinho', símbolo da autoridade portuguesa, decisão que
agradou ricos e brancos, por ser instrumento de castigo aos escravos e
servidores que não cumprissem corretamente com os seus deveres. Foi a primeira
obra pública construída no Regime Imperial. O local escolhido, o Pátio da
Igreja de Santo Antônio."
Vista para a Serra de Santo Antônio. Foto: Gisele Maria. |
Lugar pitoresco, paisagem rara e natureza pouco explorada fazem de Campo Maior um ponto turístico do Piauí. Ao entrar na cidade você irá encontrar a Serra de Campo Maior, um prolongamento da Serra da Ibiapaba.
Pôr do Sol as margens do Açude Grande. Foto: Jerson Passos |
Campo Maior tem um lindo pôr-do-sol, que não pode deixar de ser fotografado e garças selvagens que vagueiam por toda área verde em volta da cidade.
Mural do Vaqueiro. Foto: Gisele Maria. |
Sendo um dos maiores produtores de gado de corte, são abatidos, diariamente, mais de 200 animais para o abastecimento de mercados como Teresina e cidades vizinhas. Por toda cidade encontra-se mantos de carnes secando ao sol, estendidas nas calçadas.
Museu do Couro. Foto: Francisquinha. |
O Museu do Couro, inaugurado em 13 de março de 1984 e instalado em um dos mais antigos prédios da cidade, guarda grande parte dos armamentos usados na Batalha do Jenipapo, ocorrida em 13 de março de 1823, além de roupas e artefatos de couro, usados pelos vaqueiros da região.
Catedral de Santo Antônio. Foto: Gisele Maria. |
Campo Maior é um município que oferece o turismo rural, religioso, cultural, eco-turismo e de lazer. Isso ocorre porque a natureza, bondosa, deu todas as condições a essa terra e aos seus filhos. É uma cidade de fundamental importância histórica para o Piauí, porque foi aqui onde aconteceu a batalha pela independência do Brasil, a Batalha do Jenipapo. Uma batalha que objetivava expulsar as tropas comandadas por João José da Cunha Fidié.
Monumento Heróis do Jenipapo. Foto: Francisquinha. |
No local da sangrenta batalha, foi erguido um monumento em homenagem aos heróis que lutaram na Batalha do Jenipapo, que ganhou este nome por ter acontecido nas margens do rio Jenipapo, numa justa homenagem aos bravos combatentes.
Museu do Couro. Foto: Francisquinha. |
Maior foi elevada à categoria de cidade através do Decreto Estadual n.º 01 de dezembro de 1889. Nos 300 anos de história conhecida, a terra campo-maiorense tem mudado muito. Os cursos d’água, tão ligada à sua evolução histórica (Rio Jenipapo, Rio Surubim, Rio Longá, Rio Moratoã, Rio Corrente, Rio Tombor) estão morrendo ou quase mortos. Foi às margens do Rio Jenipapo que se deu uma sangrenta batalha, no dia 13 de março de 1823, entre as forças do governador das áreas do Piauí, Major João José da Cunha Fidié, e os independentes de Campo Maior, por ocasião do movimento separatista do Piauí. Esse foi, sem dúvida, um fato extremamente importante para nossa história. Hoje em dia no local onde se deu a batalha, foi erguido um monumento em memória daqueles que lutaram pela independência do Brasil.
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